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Ex-primeiro ministro de Angola junta-se ao projecto “Pensar Angola”

José Zangui
2/3/2022
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Foto:
DR

O ex-primeiro-ministro, Marcolino Moco, o empresário, Francisco Viana, o músico, Eduardo Paim e alguns académicos lançaram, em Luanda, o projecto “Pensar Angola”.

Os mentores do “ Pensar Angola”, criado com o propósito de definir uma agenda de consenso para o país, entendem que é o momento de se desenhar um projecto nacional de consenso, numa altura em que faltam poucos meses para a realização das eleições gerais e, entendem, que “o país não pode continuar a ser conduzido sem rumo.”

Num comunicado, atestam que “ não podemos nem devemos chegar ao dia das eleições sem sabermos quais são as propostas para uma Angola melhor. Teremos também que ver esclarecidas quais as propostas dos partidos políticos que se propõem governar Angola até 2027”.

Marcolino Moco, ex-primeiro ministro, Francisco Viana, empresário, Eduardo Paim, músico, Paulo Inglês, sociólogo e Paulo Faria, vice-reitor da Universidade Jean Piaget, esclarecem que não pretendem criar um partido político, mas “ definir muito bem que modelo de Estado, social e económico queremos para Angola, para nós e para as próximas gerações”.

A comissão organizadora aponta os “momentos de grande indefinição, instabilidade e grave crise económica e social” por que Angola está a passar 46 anos depois da independência, para mostrarem o seu descontentamento com a actual governação, e dizem que as eleições são também uma oportunidade para elevar as condições do país.

“Neste ano de 2022, o povo angolano tem uma grande oportunidade para, através do voto, escolher uma liderança capaz de elevar o país a uma melhor condição económica e social, elevando também os níveis de felicidade”, sugerem, apelando a um projecto nacional de consenso para que este sonho se torne realidade.

O Presidente da República, João Lourenço, foi convidado para participar no congresso de Maio, em que vão ser convidados também representantes dos partidos na oposição e as igrejas.

Os jornalistas questionaram aos mentores se acreditam que o Presidente da República vai “abraçar” a ideia de um projecto de consenso ou mesmo aceitar o convite, pelo que responderam, “ queira apareça ou não, as conclusões vão reflectir a vontade dos angolanos e serão enviadas à Presidência da República e outras instituições do Estado”.