Colunas de viaturas e um frenético ‘anda pára’ de pessoas pelos vários stands. Foi esta a ‘fotografia’ que marcou, nesta quarta-feira, 11, o primeiro de cinco dias do Luanda Expo Car, a maior montra do sector automóvel do País, que a Baía de Luanda acolhe pela segunda vez.
São cerca de 90 expositores presentes. O número é superior ao da edição passada. E a organização quer mais superação. Estima, por exemplo, ultrapassar, em 25%, o volume de negócios de 2023.
Para que tal aconteça, no domingo próximo, 15, já no ‘fechar das cortinas’, há que apurar resultados que ultrapassem 1,8 mil milhão Kz do ano passado. A organização, a cargo do trio Wedo Brand, Innvite e Massimo Som, afirma estarem reunidas as condições negociais necessárias.
“Temos uma sala de reunião para poder acelerar o volume de negócios para alcançarmos as metas apresentadas”, declara, confiante, Justo Eliseu, coordenador do Luanda Expor Car.
Acrescenta que, no vasto espaço que acolhe a feira, estão, igualmente, disponíveis uma sala de conferência, um vasto parque de entretenimento, área dedicada a ‘test drive’ e uma zona para leilão de viaturas de importantes marcas do sector automóvel com representação no País.
Mas há mais ambições voltadas para superar os números da edição de 2023: a realização da exposição está apostada em aumentar, em 50%, os 300 empregos directos e indirectos gerados em 2023.
Num evento com carros no epicentro, vários serviços afins juntaram-se, também, à causa. São os casos da banca, seguros, oficinas, aplicativos de mobilidade e outros serviços que assistem ao universo automotivo.
Tudo isto para responder a curiosidades e expectativas dos cerca de 7 mil visitantes que os organizadores esperam receber nos cinco dias da principal montra do sector automóvel nacional.
Mas, para uma feira que só vai no seu segundo ano de exposição, há, também, obstáculos a ultrapassar. A conjuntura económica, segundo Justo Eliseu, impediu que expositores de outras províncias se fizessem, desta vez, à Baía de Luanda.
Lamenta, igualmente, o facto de, na feira, não se ter conseguido expor veículos eléctricos, não obstante a manifestação de preocupação com as políticas de ESG subjacente no próprio lema da edição 2024: ‘Mobilidade sustentável para o futuro de Angola’.
“Mas temos a Fundação Lwini, que trouxe veículos que prestam atenção para o ambiente, bem como para os portadores de deficiência, o que abraça os objectivos do evento. E [temos], também, as concessionárias, independentemente de não terem carros eléctricos, alinhadas com o tema do evento e [têm] carros híbridos, com uma parte eléctrica e outra a combustão”, destaca.