Os números foram extraídos do mais recente relatório da Worlds to Exports, um agregador de informação de comércio internacional filiado à Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Os dados de 2018, a que a Economia & Mercado acedeu, mostram que a China foi responsável pela compra de 56% do total das exportações angolanas, enquanto a Índia adquiriu 8,3%, Taiwan 4%, África do Sul 3,9%, Canadá 3,1%, Estados Unidos 3,1%, Espanha 2,9%, Emirados Árabes Unidos 2,8%, Malásia 1,6% e Itália 1,3%.
Numa perspectiva continental, quase quatro quintos das exportações angolanas em valor tiveram como destino países asiáticos, enquanto 7,8% foram vendidos a importadores na Europa. Angola enviou outros 6,2% em mercadorias para a América do Norte e 4,9% para países africanos.
A menor percentagem foi para a América Latina (2,3%), excluindo o México, mas incluindo o Caribe e a Oceânia (0,01%), ainda segundo a Worlds to Exports.
O documento indica ainda que o valor das exportações (42,1mil milhões USD) traduz-se em aproximadamente 1.400 USD para cada um dos 30 milhões de habitantes, pouco mais de 40% do Produto Interno Bruto por habitante.
“Em termos macroeconómicos, o total de bens exportados deAngola representa 21,1% do seu Produto Interno Bruto em 2018 (199,3 mil milhõesUSD). E, embora este artigo se concentre em bens exportados, é interessante notarque Angola também forneceu 631,1 milhões USD em serviços”, relata a Worlds toExports.
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