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FILDA 2019. Executivo apresenta “Nova Angola” a investidores

José Zangui
11/7/2019
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Foto:
Arquivo

Passados quase dois anos depois da tomada de posse do governo liderado por João Lourenço, Manuel Nunes Júnior garantiu que, “em pouco tempo, o país caminha para um novo rumo”.

O Ministro de Estado e da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, admitiu que a economia de Angola “é frágil e pouco diversificada”, sendo que a situação se agudizou em 2014, devido à queda do preço do petróleo - principal produto de exportação nacional - no mercado internacional.

Entretanto, passados quase dois anos depois da tomada de posse do governo liderado por João Lourenço,Manuel Nunes Júnior garantiu que, “em pouco tempo, o país caminha para um novo rumo”.

Desde 2014, país vem apresentando desequilíbrio nas suas contas internas e externas. O novo governo, saído das eleições de Agosto de 2017, gizou novas políticas para que o país restabelecesse a confiança dos potenciais investidores, segundo Manuel Nunes Júnior. Dentre as medidas, destacou a diminuição das importações de pelo menos 54 produtos, devidamente identificados pelo Executivo, no âmbito do Programa de Apoio à Produção,Diversificação das Exportações e Substituições das Importações (PRODESI).  

O Ministro de Estado e da Coordenação Económica garantiu que as medidas tomadas pelo Executivo, com o Programa de Estabilização Macroeconómica, estão a surtir efeitos. O Orçamento Geral do Estado (OGE) para o presente ano, que já foi revisto devido à queda do preço do petróleo no mercado internacional, prevê um equilibrado com um saldo fiscal a zero, garantiu.

Para Manuel Nunes Júnior, a existência do défice fiscal nos anos anteriores, trouxe para o país dois problemas: o aumento do endividamento e o aumento das taxas de juros, pois,segundo argumenta, “quanto maior é o endividamento de um país, maior será a taxa de juros a pagar”. Para os próximos anos, segundo o governante, o Executivo vai continuar a trabalhar para reverter a tendência do endividamento e para que os bancos comerciais concedam mais crédito a economia.

Relativamente à taxa de inflação,destacou que tem conhecido uma trajectória decrescente, tendo-se atingido 18%contra a previsão do OGE que era de 28%. Até ao final do ano, prevê-se atingir uma taxa de inflação de 15%.

Numa plateia em que esteve presente também o governador dor do BNA, José de Lima Massano, o ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, disse que o mercado cambial continua a seguir um movimento de organização, com uma aproximação entre a taxa praticada no mercado oficial e o mercado paralelo. Manuel Nunes Júnior deixou claro que o quadro que apresentou não é exaustivos, mas demonstra o rumo da economia angolana gerida pelo governo de João Lourenço.

A 35ª edição da FILDA, que decorre sob o lema “Dinamizar o sector privado e promover o crescimento económico”, foi aberta pelo ministro de Estado da Coordenação Económica, Manuel Nunes e conta com a participação de 720 expositores, de 21 países, entre nacionais e estrangeiros de diferentes origens.