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FILDA 2021: Caíram as cortinas

Ladislau Neves Francisco
7/12/2021
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Foto:
DR

Com mais de 500 expositores dos mais variados sectores, a FILDA 2021 marcou o retorno daquela que é a maior Feira de negócios do país. Entrega dos prémios Leão de Ouro marcou o fechar das cortinas.

A cerimónia - restrita para expositores, organizadores e membros do Executivo,- de entrega dos prémios "Leão de Ouro", numa das unidades hoteleiras do país, com destaque para a entrega do grande prémio “Leão de Ouro”, a empresa de prestação de serviços nas áreas das telecomunicações e energia, Anglobal, marcou o encerramento da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2021), que aconteceu na Zona Económica Especial (ZEE), de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, e teve selo de organização da  Eventos Arena.

Foram mais de 500 expositores, destacados pelos vários gestores públicos que se fizeram presentes no evento, - como foi o caso da Secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote,- que tornaram a Feira mais diversa no que a oferta de produtos diz respeito, e são uma mostra de que as empresas continuam a acreditar e a meter a «FILDA» no topo da hierarquia para o posicionamento num mercado cada vez mais democrático e competitivo.

Por outro lado, algumas insuficiências, como a falta de AC’s ou ventiladores deixaram a «nú» as fragilidades da organização, e os efeitos da não realização da mesma no ano de 2020. Se pensarmos também na falta de internet e na falta de sensibilidade para ao menos colocar a disposição autocarros, da entrada da ZEE a FILDA, como reclamaram alguns expositores,  percebemos que a FILDA 2021, foi nivelada por baixo. E por isso, sofreram as empresas, que investiram nos stands, investiram para lá estar, e pouco ou nada obtiveram de visitas aos seus stands, quanto mais de negócios.

“Nesta FILDA, fechamos um acordo que podemos considerar aceitável. Trata-se da compra de 5 camiões de cimentos”, disse o expositor da cimenteira Yetu, que a seguir explicou que n’outras FILDA’s fechavam muitos mais contratos.

Por sua vez, o expositor da SICASAL, disse a nossa equipa que o melhor dia foi quinta-feira, mas que mesmo assim, “essa FILDA está fraca em termos de clientes”, disse.

Há entre os expositores, uma unanimidade na ideia de que a culpa da fraca adesão a feira é da pandemia da COVID-19, mas é já altura de se repensar a Feira e o modelo de organização, de participação, bem como a localização, como disseram muitos, “sendo uma feira de negócios, devia estar numa zona de fácil acesso”, disseram.

Recorde que esta foi a 35ª edição da Feira Internacional de Luanda e marca o regresso da mesma, depois de no ano de 2020 não ter acontecido devido aos efeitos da COVID-19, e ficou marcada também pelos vários debates feitos no «FILDA TALKS», com destaque para os debates sobre o ambiente e sobre a digitalização.