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Fonte alternativa representa apenas 5% das necessidades energéticas do pólo industrial da Refriango  

Redacção_E&M
11/2/2023
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Foto:
DR

Dezoito anos depois, 95% das necessidades energéticas das instalações industriais da Refriango são atendidas pela rede pública, informou ontem o CEO da Refriango, Diogo Caldas.

As declarações foram avançadas na cerimónia que assinalou a apresentação oficial da marca de espumante Chandon, fruto da perceria entre a Refriango e a LVMH da Moët Hennessy Louis Vuitton, que de acordo com Diogo Caldas, veio reforçar o portefólio e a posição de liderança da empresa no sector nacional das bebidas. 

À imprensa, o gestor disse que actualmente o pólo industrial tem capacidade e estabilidade energética que “não se compara com o passado”, sublinhado, neste sentido, que apenas 5% das necessidades energéticas depende de geradores.  “Hoje ainda precisamos de usar geradores em alguns casos, mas posso referir que cerca de 95% da energia consumida na fábrica é da rede pública e cerca de 5% por mês é de gerador”, afirmou.  

Animado, Diogo Caldas referiu que a empresa está “muito melhor comparativamente com os números do passado", atribuindo os proventos aos investimentos feitos pelo Executivo angolano.

“Espero que as melhorias continuem a ser parte do plano estratégico do país e que ajudem a industrialização, que é uma das principais apostas da carteira do Executivo”, apelou, destacando ocrescimento da empresa nos últimos anos, que no seu entender resulta também da estabilidade macroeconómica do país. Além da estabilidade macroeconómica, o interlocutor reconheceu que a parceria com a Coca-Cola Company ajudou a Refriango a reforçar os volumes de negócio e a aumentar a capacidade industrial actual.  

“A uma grande ambição da Refriango em continuar a crescer e a ter mais postos de trabalho e a continuar a formar. Neste momento temos mais 3 200 postos de trabalho, acabando por ser uma dos grandes empregadores do nosso país”, mencionou. 

Porém, disse, em sentido contrário, que “há muitos desafios como a guerra na Ucrânia, que acabou aumentando os preços das matérias-primas no mercado internacional”.

Chandon chega à Angola 

O CEO da Refriango disse que o grande objectivo do lançamento da marca Chandon em Angola é reforçar o portefólio da empresa com marcas internacionais fortes como as que a empresa representa hoje.  “É uma parceria que surgiu há 10 anos com a Moët Hennessy Louis Vuitton. Para comemorar os 10 anos daparceria, lançamos o Chandon que é uma marca mais acessível e disponível  em todo o mundo”, disse Diogo Caldas.  

De acordo com a fonte, oobjectivo é alcançar um novo segmento, e por isso trouxeram um espumante com presença no Brasil, Argentina, China e outros países. “Acaba sendo um produto para um segmento abaixo em termos de preço e vai permitir alcançar mais pessoas de um outro segmento”, sinalizou. 

Fundada em 1959, a Chandon é a marca de espumantes da LVMH da Moët Hennessy Louis Vuitton. Desde então, propôs-se a redefinir a categoria de vinhos espumantes e a criar excelentes opções em localizações inesperadas, seguindo a visão do seu fundador, Robert-Jean de Vogüé.