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Fundo de Solidariedade disponibiliza verbas para combater praga de gafanhotos

Redacção_E&M
18/5/2020
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Foto:
DR

Um milhão, de um total de 76 milhões de USD necessários para combater a praga de gafanhotos do deserto foi disponibilizado pelo ASTF em apoio aos países da África Oriental afectados pela pela praga.

A assinatura do documento que formaliza a atribuição de um milhão de USD em apoio aos países afectados pela praga de gafanhotos do deserto foi, esta semana, assinada, em Roma, Itália, pela presidente do pelo Fundo de Solidariedade Africana, Fátima Jardim.

O documento foi objecto de análise e aprovação em Fevereiro último, pela 23ª reunião do Comité Director do Fundo, presidido por Angola, na sequência do apelo da FAO ante esta praga, que afecta a segurança alimentar e nutricional dos países do “Corno de África”.

De acordo com a FAO, segundo a Angop, a actual praga dos gafanhotos do deserto é uma ameaça sem precedentes à segurança alimentar e meios de subsistência, sobretudo na Etiópia, no Quénia e na Somália.

Para mitigar a praga e controlar o seu alastramento, uma vez que é considerada a praga migratória mais perigosa do mundo, a FAO necessita de cerca de 76 milhões de dólares.

O Fundo de Solidariedade Africana, criado em 2012 pela Conferência da FAO para África realizada em Brazzaville, visa apoiar a agricultura e a segurança alimentar, com recursos próprios do continente e de outros parceiros, aumentar a resiliência das populações rurais às alterações climáticas e criar oportunidades de emprego, em especial para os jovens.

Segundo Fátima Jardim, também representante nas agências da ONU sediadas em Roma ( FAO, FIDA e PAM), convidou parceiros de outros continentes a participarem no esforço de recapitalização, como aconteceu recentemente com a França e a China.

Cerca de 41 países já beneficiaram da ajuda do Fundo, que arrancou com um montante global de 40 milhões de dólares, resultantes das contribuições de vários países africanos.

Pela FAO assinou o documento, a directora-geral adjunta para o clima e recursos naturais, Maria Helena Semedo.