3
1
PATROCINADO

Governação racional

Nuno Fernandes
17/6/2019
1
2
Foto:
Carlos Aguiar

Há 50 anos, poucos governos asiáticos acreditavam que uma boa governação racional poderia transformar as suas sociedades. Muitas delas com distorções muito parecidas com as nossas.

Acumulação primitiva de riqueza, assimetrias abismais na distribuição da mesma, pobreza extrema entre a maioria da população e riqueza super acumulada num pequeno grupo de cidadãos; índices educacionais e de saúde baixíssimos, ausência quase total de classe média e desenvolvimento per capita quase residual. China, Índia e Indonésia eram disso claros exemplos. Todos conheceram fortes lideranças na era pós-colonial e com um denominador comum:foco na política e não na governação. A prioridade foi conduzir a luta pela independência nacional e a manutenção desta. A boa administração não foi claramente a prioridade.

Foi com Deng Xiaoping na China e com as novas lideranças na Índia, Indonésia, Paquistão
 e Malásia, mas também, mais recentemente, na Etiópia,Uganda, Ruanda e outros, que se conheceram resultados muito animadores, com a implementação de governações racionais.

O Paquistão experienciou uma espantosa queda nos índices de pobreza entre 2002 e 2014. Foram reduzidos em quase 30 por cento. O Bangladesh, que encheu a imprensa de imagens de indescritível miséria, tem hoje um crescimento médio de 5,5 por cento, cifra que vem mantendo nos últimos 20anos. Poderá atingir, em 2021, o estatuto de “País de Rendimento Médio”. A esperança de vida passou de 45 para 70 anos.

Leia mais na edição de Outubro de 2018.

Economia & Mercado - Quem lê, sabe mais!