Publicado ontem, segunda-feira, 19, o documento do Governo determina a comparticipação para os testes rápidos na ordem dos seis mil kwanzas e 20 mil kwanzas para a comparticipação no teste serológico Elisa.

Já o teste RT-PCR (o mais fiável), nas unidades sanitárias públicas, o Decreto determina uma comparticipação de 75 mil kwanzas.

Segundo Angop, dados disponíveis dão conta que para a realização dos testes RT-PCR, nas clínicas privadas, os cidadãos pagam 180 mil kwanzas por cada teste.

Ao abrigo do Decreto sobre a Situação de Calamidade Pública, a apresentação dos resultados de testes rápidos e RT-PCR negativos é obrigatório para viagens nacionais e internacionais.

No âmbito das novas medidas contidas neste instrumento jurídico, que vai vigorar até 7 de Novembro, o Governo angolano criou dois regimes de testagem, por iniciativa própria (comparticipados) e por iniciativa das autoridades de saúde (gratuitos).

Para o efeito, o Ministério da Saúde (MINSA) certificou laboratórios nas províncias da Huíla, Benguela e Luanda (no Instituto Nacional de Investigação e Saúde, Hospital Central  Militar, Hospital  Esperança, Instituto Nacional de Luta contra a Sida, Clínica Girassol, Clínica Luanda Medical  Center, Endiama, Girassol, Cligest, Mediag, Centro Alada e Cidil).

Em instalação estão os laboratórios das províncias do Huambo, Lunda Norte e Uíge.

Na sua recente mensagem sobre o Estado da Nação, o Presidente da República, João Lourenço, anunciou  que o país vai triplicar, em breve, a sua capacidade de 4 mil para 13 mil testes por dia, em resposta ao aumento do número de casos diários da Covid-19.

Conforme João Lourenço, o país estará em condições de realizar diariamente sete mil testes RT-PCR e seis mil serológicos.

Até às últimas 24 horas, o país contabilizou 8. 049    casos positivos, com 251 óbitos, 3. 037  recuperados e 4.761 activos.

Dos activos, nove estão em estado crítico com ventilação mecânica invasiva, 19  graves, 112 moderados, 443     apresentam sintomas leves e 4.168  assintomáticos.

Sob cuidados médicos nos centros de tratamento do país, estão 593  doentes.