Constar do ranking das 10 marcas de café do mundo é uma das premissas do Grupo Nabeiro, numa altura em que a Angonabeiro celebra 25 anos, desde a sua fundaçao em Angola.

O desejo foi manifestado hoje, em Luanda, pelo Presidente do Conselho Executivo desta empresa, Rui Miguel Nabeiro.

“Num grupo com mais de sessenta anos, Angola foi e sempre será um pilar importantíssimo para a Delta”, enaltece.  

A história remonta a 1974 quanddo, depois de dois ou três meses em Angola, Rui Nabeiro, compra café para Portugal numa altura de grande escassez desta matéria-prima.

“Esse café angolano foi o que nos permitiu crescer no mercado português, e ganhar força rumo à liderança que viríamos a alcançar alguns anos depois”, ressalta.

Em 1996, há 27 anos, o grupo aceitava o convite do Executivo para voltar,  criando-se a Angonabeiro e retomar a fábrica e a marca Ginga, revitalizando o café de Angola.

“Este foi um passo determinante para o que hoje é a Angonabeiro”, refere.

Enfatiza, no entanto, que o caminho previa três principais objetivos: reactivar uma fábrica de torrefacção de café; reactivar e relançar a marca de café Ginga e revitalizar a fileira do café robusta de Angola.

“Ginga é hoje a marca de café líder em Angola, com quase 400 toneladas de café vendidas no país e mais algumas que já distribuímos hoje por esse mundo fora, nomeadamente em Portugal, França, Suíça, ou mesmo em outros países africanos como o Senegal e Cabo Verde.

A empresa inagurou ontem, em Luanda, no Camões – Centro Cultural Português, uma exposição fotográfica sobre os 25 anos, a par do percurso humanista e empresarial do fundador do Grupo Nabeiro, além de um curto vídeo sobre os 10 batimentos de um coração maior. Um pequeno documentário sobre aquele homem forjado no “bago de café” de Angola.

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