Esta informação consta de uma nota de imprensa, do Ministério da Indústria e Comércio, a que a ANGOP teve acesso nesta quinta-feira 18, sobre os dados de licenciamentos à importação e exportação de produtos da Cesta Básica e outros bens essenciais.
O referido documento dá conta que, no mês de Fevereiro de 2021 esse “exercício económico” cifrou-se em USD 3.506.114,94, apresentando uma variação positiva de 436% em comparação ao mês homólogo de 2020.
acordo com Directora Nacional do Comércio Externo(DNCE), Augusta Fortes, citada na nota, o açúcar a granel e o arroz corrente lideraram as intenções de importação, por se tratar de produtos ainda com uma resposta interna algo tímida.
Esses produtos, refere o documento, para além da Cesta Básica (alimentação humana), são igualmente usados como matéria-prima na indústria de bebidas e outras.
Entretanto, alguns produtos registaram redução bastante acentuada na sua importação, fruto da capacidade de produção interna que já dá resposta à demanda, como são os casos do Alho, Massa Alimentar, Farinha de Milho, Farinha de trigo, Pensos Higiénicos, Fraldas Descartáveis, Guardanapos e Vidro temperado em folha.
Quanto às exportações, Portugal, na Europa, e RDC, em África, continuam a ser os destinos preferenciais dos produtos angolanos , nas exportações não petrolíferas.
Os dados foram apresentados, terça-feira, 16, na reunião do Conselho de Direcção do Ministério da Indústria e Comércio.