João Germano e Silva, que participou da V Conferência Economia & Mercado Sobre Agricultura, "Agro-Indústria, a Reserva estratégica Alimentar (REA) e as Razões Por que Continuamos a Depender de Importações", chamou atenção para a necessidade de o País fomentar a produção interna, a fim de atingir a soberania alimentar.
“Pensamos que podemos ajudar na tecnologia. O governo angolano tem a intenção de, até 2027, multiplicar por 20 a produção de arroz, por dois o milho, por 20 o trigo, por 20 a soja, e quase por 20 o sector da pecuária. Aumentar a produtividade por hectare nessas culturas será possível com tecnologia”.
O director da Agricultiva interveio na mesa-redonda "O Aviso 10 e o Fomento da Produção Nacional", no qual participaram também a directora executiva de Banca de Empresas do Standard Bank de Angola, Carolina Remísio, o CEO da Refriango, Diogo Caldas, e o PCA da Sanlam, Philippe Alliali.
O evento reuniu especialistas do agronegócio, produtores, gestores públicos e privados, em particular do sector financeiro, para avaliar os resultados do financiamento ao sector produtivo, o crédito agrícola e os programas de fomento da agricultura familiar e de reforço das cadeias de distribuição e comercialização.
“O balanço do evento é positivo. Os propósitos desta conferência foram atingidos. Sabemos que temos um desafio grande pela frente, mas tivemos aqui presentes elementos de organismos estatais, em representação do governo, instituições financeiras, seguros, e empresas como Agricultiva que comparticipam com tecnologia e know-how, o que foi muito enriquecedor”, conclui João Germano e Silva.
Leia mais sobre a mesa redonda que abordou o Aviso nº 10 do BNA e o Fomento da Produção Nacional em Estado deve assumir financiamento da agricultura familiar (economiaemercado.co.ao)