A inflação fixou-se em 16,68%, em Outubro de 2022, tendo registado uma diminuição de 10,19 pontos percentuais em relação à observada no mesmo período do ano anterior, segundo o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o que a E&M apurou às famílias angolanas, a redução da inflação não tem se reflectido na vida dos cidadãos. Não se consegue sentir grandes mudanças no nível geral de preços dos bens nos mercados. O custo de vida continua alto, pois os preços não reduziram significativamente até se ajustar aos bolsos dos cidadãos.

De acordo com o IPCN, comparando a variação homóloga actual com a registada no mês de Setembro, verificou-se uma desaceleração de 1,48 pontos percentuais.

Em termos de contribuição por classe de despesas, as classes dos Transportes e Educação verificaram menor contribuição para o aumento do nível geral de preços com 0,01 pontos percentuais cada, enquanto a classe de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para o aumento, tendo se fixado em 0,38 pontos percentuais.

As províncias do Moxico, Huíla e Lunda Sul são as que registaram menor variação nos preços, com 0,59 %, 0,63% e 0,66%, respectivamente, sendo que as províncias que registaram maior variação nos preços foram, Zaire com 0,98%, Cuando Cubango com 0,97% e Cuanza Sul com 0,95%.

Em termos individuais, o nível geral do Índice de Preços no Consumidor da província de Luanda registou uma variação de 0,80% de Setembro a Outubro de 2022, tendo registado uma variação acelerada de 0,02 pontos percentuais. Já em termos homólogos, regista-se uma desaceleração na taxa de variação actual de 1,36 pontos percentuais. A classe vestuário e calçado foi a que registou o maior aumento de preços com 2,33 %.