A medida, de acordo com a Angop, visa a prevenção do risco de contágio pelo Covid-19. Assim sendo, no arranque da campanha foram instalados os sistemas nas principais entradas do Hospital Central do Huambo, a maior unidade da região, quatro sistemas de lavagens de mãos.
O representante da organização, Pablo Eulogio, citado pela agência de notícias, deu a conhecer que a instituição prevê, no decurso desta semana, fazer o mesmo nos hospitais Militar, Sanatório, Cambiote, assim como no Centro de Reabilitação Física Princesa Diana (Bomba Alta) e no Centro Materno Infantil da Mineira.
O dirigente lembrou que o acto de lavagem das mãos contribui para a redução das doenças diarreicas e a desnutrição em 44% e a melhora da higiene pessoal.
Numa altura em que se regista, ao nível mundial, uma proliferação de casos da pandemia do Covid-19, “há necessidade de se instalar sistemas como estes em todas as unidades sanitárias, escolas e outros locais de maior fluxo de pessoas”.
Segundo a Angop, esta organização tem igualmente apoiado a formação de agentes comunitários sobre a manutenção de furos de água, instalados em 465 escolas do ensino primário, nos municípios do Huambo, Caála e Longonjo, com a parceria do Gabinete da Educação local.
Acções de prevenção contrao Covid-19
Na província do Huambo têm sido levadas a cabo várias acções no domínio do rastreio e prevenção contra a pandemia do COVID-19. Neste sentido, salienta a Angop, foram instalados postos para o efeito nas comunas do Cuima (Caála) e do Alto Hama (Londuimbali).
Em relação a primeira região, salienta a agência, permitea ligação com a província da Huila, enquanto na segundo liga a província do Huambo às regiões do Cuanza Sul, Bié, Benguela, sendo também a principal via que liga esta região à capital do país (Luanda).
Assim sendo, e de igual modo, têm sido realizados encontros de concertação com os principais operadores do sector dos transportes, com particular realce para os taxistas, que comprometeram-se em evitar circular coma lotação máxima, são igualmente referências.
Além de acções genéricas no sentido da sensibilização, destaque também para o contacto entre as autoridades sanitárias e os cidadãos que se encontram em quarentena provenientes de outras regiões ou países.