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João Lourenço garante permanência da Siemens em Angola

Cláudio Gomes
19/10/2018
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Foto:
DR

Desde 1960 em Angola, e com um volume de rendimento anual a rondar os 12 mil milhões de euros, a Siemens vai continuar a operar no país garantiu, recentemente, em Berlim, o Presidente da República.

João Lourenço falava durante a visita guiada efectuada às instalações desta empresa alemã, após ter sido recebido, durante o período da manhã desta quinta-feira, 23 de Agosto, pelo seu homologo Franks no âmbito da visita oficial de dois dias que efectua à República Federal da Alemanha.

Nas instalações da Siemens, o Chefe de Estado visitou uma escola de formação e a fábrica de tecnologia de alta tensão, onde recebeu explicações sobre o projecto de mecatrónica desenvolvido por um grupo de formandos africanos, dos quais três são angolanos.

Após ter recebido explicações sobre o funcionamento das instalações, o mandatário da Nação angolana afirmou que “cavalo que ganha não se muda”, garantindo a permanência da empresa germânica no plano de desenvolvimento de projectos estratégicos do país.

Em Angola a Siemens desenvolve projectos a nível da energia, indústria, transportes e infra-estruturas, bem como no mercado do petróleo e gás.

No sector da energia, por exemplo, a Siemens construiu a subestação da Chicala (Luanda), além de ter fornecido turbinas de gás para os projectos Angola LNG, a Central Eléctrica do Soyo entre outros.

A nível dos transportes e infra-estruturas, esta empresas alemã gera empregos a cerca de 52 mil trabalhadores, tem mais de mil fábricas em todo mundo, tendo também fornecido soluções para quatro aeroportos em Angola, nomeadamente na provícia do Zaire (Soyo), Lunda Norte (Dundo), Saurimo e Moxico (Luena).

Alguns depósitos de combustíveis a nível da indústria foram equipados com a automação da Siemens, o que permite que seja feita melhor monitoração dos sistemas além da assistência técnica remota.

No sector do petróleo e gás, a empresa tem sedeado em Angola o “Subsea Service Center”, o primeiro centro do género no continente africano que se dedica a electrificação de equipamentos de extracção petrolífera e que trabalha em estreita colaboração com as sucursais da companhia na Noruega e Inglaterra.

“Na área de formação, a Siemens estabeleceu parcerias com várias instituições de ensino que permitiu equipar com tecnologias mais actuais em áreas de automação e robótica os institutos Superior  Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), Médio Industrial (IMIL) e Médio Politécnico do Soyo”, lê-se na Angop.