O relatório publicado recentemente pelo Centro de Estudos e Investigação Cientifica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (UCAN) refere que a percentagem de médicos no litoral do país corresponde a 56,2% do total dos profissionais, 37% dos quais estão em Luanda.

No documento, os pesquisadores afirmam que que o país, nos últimos anos, tem enfrentado diversos desafios no que concerne às condições sociais, entre eles a saúde, onde se regista um défice de profissionais de várias áreas e uma acentuada assimetria regional.

Segundo o relatório, 87 161 profissionais da Saúde compõem o sector público. Para cada dez mil habitantes, estão disponível 1,7 médico; 12 enfermeiros;
2,8 técnicos de diagnóstico e terapêutica; 5 trabalhadores do serviço de apoio hospital e 4 trabalhadores do regime geral  
Em relação às patologias, 80% das mais frequentes em Angola são causadas pelo deficiente saneamento básico, acesso difícil à água potável, entre outros factores que causam uma débil qualidade de vida.

Em Angola existem 3 169 unidades sanitárias públicas num total de 29 632 camas, distribuídas em 13 hospitais de nível nacional; 32 especializados; 18 provinciais; 166 municipais; 105 centros maternos e 2180 postos de saúde.