Denominada Academia do Empreendedor de Luanda (AEL), o empreendimento permitirá a formação e capacitação de jovens empreendedores “com iniciativas inovadoras e negócios com potencial de crescimento”, de acordo com informações das autoridades.

Segundo a Agência Portuguesa de Notícias (Lusa), inaugurada hoje, quinta-feira, 20 de Abril, pela governadora da província de Luanda, Joana Lina Baptista, a academia se propõe também a “apoiar os jovens na constituição de microempresas”.

A EAL, escreve a Lusa, que conta com o apoio do Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (Inefop), vai capacitar jovens nos domínios das tecnologias, corte e costura, cabeleireiro, culinária, literacia financeira, incubadoras de empresas, entre outros.

“Findo o prazo de formação teórico prática [três meses] a academia vai facilitar a constituição das sociedades e dos negócios, quer em nome individual ou em nome coletivo, e vai, então, pegar as ideias com maior potencial para entrarem na nossa incubadora”, afirmou o director da AEL, Inocêncio das Neves.

Após a fase de incubação, explicou o gestor, “vai fazer trabalho de diplomacia institucional, vai fazer facilitação com os investidores, com financiadores que têm recursos disponíveis, mas têm dificuldades de identificar iniciativas com potenciais”.

Joana Lina Baptista considerou a AEL como um “presente muito esperado” para os jovens da capital angolana em Abril, o mês da juventude em Angola.

“Um sonho que precisava de ser realizado. Todos nós sabemos o que esperamos da academia, as parcerias que forem firmadas, realizadas, terão o condão de fornecer as capacidades técnicas e profissionais que os jovens necessitam para caminhar”, sublinhou a governadora da província de Luanda, referindo-se ao empreendimento vocacionado para a formação de jovens empreendedores, que conta também com o apoio do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Segundo a representante adjunta do PNUD em Angola, Mamisoa Rangers, que interveio na cerimónia de inauguração da instituição, a agência das Nações Unidas “vai apoiar na operacionalização da AEL, visando fomentar o empreendedorismo e o autoemprego”.

Esta cooperação entre as instituições, assinalou a representante do PNUD, prevê “apoiar a AEL em todos dos seus pilares fundamentais, entre eles um modelo de funcionamento estratégico sustentável, que inclui a estruturação da sua incubadora”.