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Manuel Nunes Júnior quer empenho na captura de pescado

Redacção_E&M
30/8/2019
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Foto:
DR

O ministro de Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, ressaltou esta semana, em Luanda, a necessidade de empreender-se esforços para atingir a meta de captura anual de pescado.

O governante disse que é preciso encontrar-se formas para atingir as metas previstas no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018/2022, que é de 614 mil toneladas, contra as actuais 480 mil toneladas por ano.

Ao discursar na abertura da 3.ª edição da Feira Internacional das Pescas e Aquicultura (FIPEA), que decorre, sob o lema “Revitalizar o Sector Rumo ao Desenvolvimento”, Manuel Nunes Júnior, sublinhou que a necessidade de o aumento da captura de pescado incluir as espécies pelágicas (carapau e sardinha), demersais (como a corvina, garoupa, linguado), entre e outras.

Para o ministro, sendo o peixe seco um produto muito procurado e apreciado em grande parte do país, principalmente nomeio rural, devem tomar as medidas  necessárias que assegurem o aumento da sua produção.

Segundo disse Manuel Nunes Júnior, o fabrico de conservas de pescado, onde as províncias de Benguela e Namibe têm já uma tradição importante no seu fabrico, apresenta ainda uma produção incipiente, com uma média anual de cerca de 170 toneladas.

Entretanto, o governante frisou que a produção de sal tem apresentado uma média anual ligeiramente acima das 100 mil toneladas, o que coloca o país próximo da auto-suficiência, sem necessidade de recorrer a importação de sal alimentar grosso ou de cozinha para abastecer o mercado interno.

Ainda quanto à produção de sal, realça que as unidades de produção existentes em Angola, empregam mais de duas mil pessoas, cifra com tendências para aumentar.

Sobre as exportações, avançou que a média de produção anual de marisco é, actualmente, de cerca de três mil e quinhentas toneladas, cifra que pode ser aumentada em quantidade como em variedade.

“Há avanços, mas ainda temos um grande caminho a percorrer para colocar este sector no lugar que merece no âmbito do desenvolvimento do país, da geração de empregos, do seu contributo para segurança alimentar de Angola e para o combate à fome e à pobreza”, disse.