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Maoageiras nacionais asseguram distribuição de trigo no mercado

Redacção_E&M
22/4/2021
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Foto:
DR

A Kikolo Moagens e a Carrinho Indústrias estão “a operar normalmente e não há risco de falta de produto no mercado”, afirma César Rasgado, porta voz das três moageiras nacionais.

César Rasgado lembrou que, juntas, “têm capacidade instalada para o processamento de 60 mil toneladas de farinha de trigo por mês”.

Segundo o comunicado de imprensa a que a Economia & Mercado teve acesso, estas unidades fabris empregam mais de 400 pessoas de forma directa e geraram até ao momento a criação de mais de mil empregos indirectos, tendo contribuído para que Angola “reduza de forma substancial as necessidades de importação da farinha processada, assim como o dispêndio das suas divisas, ao mesmo tempo que apostaram na qualificação dos quadros nacionais”, sublinha César Rasgado.

O mesmo responsável afirma que por terem apostado numa estratégia de longo prazo, as três empresas trabalham diariamente para que não se assista no mercado angolano a “especulações desnecessárias ou exorbitantes do preço da farinha de trigo”.

É certo que “a cotação do trigo, fixada internacionalmente, tem vindo a sofrer pressões em alta nos últimos meses – situação agravada pela pandemia da Covid-19 – e que o aumento das tarifas nos fretes marítimos se tem também repercutido negativamente no preço. Mas, sendo a farinha de trigo produzida em Angola, conseguimos ter um melhor controlo sobre a distribuição e sobre os preços praticados, ajustando apenas o preço em função do custo de compra da matéria-prima e do seu transporte”.

Questionado sobre se a farinha importada não poderá apresentar um preço mais competitivo, César Rasgado é peremptório: “os custos que influenciam o aumento da farinha de trigo nacional (valor do trigo e o transporte), são igualmente incorporados no preço final da farinha importada, para além de outros factores, pelo que assumidamente a farinha de trigo produzida em Angola chega ao mercado a um preço mais vantajoso”.

Ainda de acordo com a mesma fonte, estas três unidades de moagem estão equipadas com as mais modernas tecnologias, alinhadas com as melhores práticas internacionais, e com as necessidades diárias de consumo em Angola. O sector tem criado emprego qualificado, e o Capital Humano nacional é, desde o início, uma prioridade para os empresários privados desta área.

César Rasgado, que surge habitualmente como o porta voz das três moageiras de Angola, garante que “a produzir em pleno e sem entraves à aquisição de trigo no exterior, estas três empresas conseguem assegurar as necessidades totais do país – estimadas em 600 mil toneladas/ano – já que em conjunto produzem anualmente 720 mil toneladas”.