De acordo com a Angop, constam do grupo de médicos a caminho do país, especialistas em cirurgia geral, pediatria, cardiologia, neurologia, ortopedia, análise clínica, acupuntura e farmácia, que serão colocados no Hospital Geral de Luanda (HGL). Constam ainda da lista dos profissionais de saúde um cozinheiro e um intérprete.
O Governo chinês, segundo o acordo rubricado, assumirá os encargos salariais e de viagens internacionais de ida e volta (China/Angola/China) de todo contingente.
Trata-se de um acordo que vai na sua quinta renovação, ao abrigo do qual trabalharam em Angola 70 médicos chineses, que atenderam mais de 200 mil pessoas.
Pelo governo de Angola subscreveu o protocolo, que renovável a cada dois anos, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, enquanto que pela China o embaixador da China em Angola, Gong Tao.
Na ocasião, Domingos Lopes destacou a pertinência do instrumento jurídico que trás a Angola médicos para colmatar a insuficiência de especialistas que o país ainda enfrenta.
Por seu turno, o diplomata chinês reafirmou a parceria estratégica existente entre os dois países, sendo que em Angola trabalham 260 mil chineses, dos quais mais de 60 médicos.
Angola e China mantêm relações de cooperação em vários domínios há mais de três décadas e, segundo dados recentes, o volume de negócios entre os dois países ultrapassou os 26 mil milhões de dólares, em 2018.