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Medidas do BNA ajudaram a previnir crimes económicos

Cláudio Gomes
10/9/2019
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Foto:
DR

Durante o ano de 2017 o Banco Nacional de Angola (BNA) levou a cabo 57 acções de supervisão, que ajudaram a prevenir acções criminosas do fórum económico conforme um relatório da instituição.

De acordo com o Jornal de Angola, os crimes de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo foram os mais visados, sendo que tais acções tiveram como alvo às instituições financeiras bancárias e não bancárias, onde os “clientes e transacções de alto risco” foram os mais visados no processo.

Segundo este diário público, o BNA assinalou uma subida no número de inspecções nas categorias “on-site” e “off-site”, no que se refere ao balanço daquele ano.

Com efeito, foram realizadas acções inspectivas “on-site” normalmente caracterizadas “pela presença de inspectores do BNA nas sedes e agências das instituições financeiras”. Tais acções foram realizadas de forma oficial e identificada, bem como através da figura “cliente mistério”.

Como resultado do exercício relatado no documento do BNA, foram realizadas 267 acções de inspecção credenciadas, um aumento de 247 por cento face às 77 do período homólogo de 2016 e 235 inspecções do tipo “cliente mistério”.

Por outro lado, as inspecções “off-site” avaliaram o cumprimento das regras que se referem a conduta, os deveres gerais de informação e dos normativos legais e regulamentares em vigor. No referido período o BNA realizou 254 acções de inspecção“off-site” a 27 instituições financeiras, um aumento de 10,92 por cento frente às 229 de 2016.

Contudo, estas medidas objectivaram a analise das tabelas de custos, reclamações, protecções do consumidor, publicidade, avaliação da conformidade da remuneração dos depósitos a prazo, bem como o cumprimento do Orçamento Geral do Estado.