A informação foi avançada ontem, no domingo, 5, em Luanda, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, enquanto fazia a habitual actualização dos dados sobre a pandemia da Covid-19 nas últimas 24 horas.

Segundo a responsável, o referido teste, usado para rastreio em todo mundo e pela organização Mundial da Saúde (OMS), serve para saber qual é a prevalência de pessoas com imunidade numa população e a partir da prevalência dos imunes se ter uma perspetiva da prevalência de infetados.

Acrescentando, a responsável da pasta da Saúde referiu que o teste serológico permite as autoridades sanitárias estabelecer duas situações, uma das quais é a pessoa ter os anticorpos e não estar infetada (contraiu o vírus, eliminou a infeção e desenvolveu imunidade).

A outra possibilidade do teste, que serve igualmente para aferir o grau de exposição ao novo coronavírus, de acordo com a dirigente, é a pessoa seropositiva, ter os anticorpos, e ainda ter o vírus, mas em processo de eliminação.

Sílvia Lutucuta informou também que os testes para a Covid-19 são obrigatórios, sobretudo em pessoas ou zonas suspeitas da doença, desincentivando atitudes de cidadãos que tendem a resistir ao processo de testagem, perigando a situação sanitária da maioria.

“Os testes são feitos a uma população bem diferenciada. Não será para toda gente”, esclareceu a ministra da Saúde e também porta-voz da Comissão Multisectorial de Resposta à Covid-19 em conferência de imprensa.

Por outro lado, a dirigente alertou, na circunstância, a população para evitar testes rápidos do novo coronavírus na clínica MEDITECH, por não estar credenciada pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) e tão pouco aprovados.

O país conta 353 infectados no país, com 19 óbitos, 108 pacientes recuperados e 226  acasos activos.