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Ministério das Finanças sofre ataque cibernético

Cláudio Gomes
23/2/2021
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Foto:
DR

Ainda não foram identificadas a origem e as motivações do ataque que afectou todos os serviços com recurso a e-mails e pastas partilhadas, segundo um comunicado da instituição.

De acordo com o comunicado da instituição, citado pelo Jornal de Angola, o ataque cibernético que ocorreu na última quinta-feira, não afectou os serviços de processamento de salário e o de arrecadação de receitas do Estado.

Uma fonte do Ministério das Finanças confirmou, ao Jornal de Angola, que apenas “todos os serviços com recurso a e-mails e pastas partilhadas foram afectados, informação também referenciada no comunicado da instituição.

"O Ministério das Finanças comunica que a plataforma tecnológica de apoio às suas actividades com acesso aos emails e pastas partilhadas foi alvo de um ataque cibernético na passada quinta-feira, 17 de Fevereiro, com origem e motivações não identificadas”, cita o Jornal de Angola.

Não obstante a situação, tranquiliza o documento publicado pelo órgão governamental, os sistemas de arrecadação de receitas (SIGT, ASYCUDA, Portal de Serviços, Portal do Munícipe, Portal do Contribuinte e Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado – SIGFE), bem como os portais institucionais encontram-se em pleno funcionamento.

O Minfin esclarece ainda, no mesmo documento, conforme escreve o Jornal de Angola, o Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação das Finanças Públicas está a identificar o alcance da perturbação e os potenciais constrangimentos causados nos postos de trabalho e organismos tutelados, principalmente o programa de desmaterialização da correspondência interna e externa.

Nesse sentido, avança, as equipas do SETIC estão desde então ininterruptamente engajadas na solução e normalização do sistema de e-mails e da pasta de documentos partilhados, mitigando assim os impactos de tal situação na produtividade dos funcionários das Finanças Públicas.

"O Ministério das Finanças aproveita a ocasião para tranquilizar os cidadãos nacionais e comunidade financeira internacional quanto ao firme engajamento nos compromissos financeiros do Estado”, garantem.