“Para a ministra das Finanças, Vera Daves, as relações entre Angola e a China, são mutuamente reconhecidas como muito positivas há mais de duas décadas, num clima de amizade e cooperação estratégica em várias áreas, com destaque para as relações comerciais, financeiras e económicas, nas quais Angola continuará a apostar diariamente dentro do espírito de cooperação e amizade existentes entre as duas nações”, refere a nota, citando um comunicado publicado esta semana pelo Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE).
No evento que durou cerca de três horas, e que contou com cerca de 100 participantes, maioritariamente chineses, o embaixador da China em Angola, Gong Tao reiterou o interesse do seu país em continuar a cooperar economicamente com Angola e a trabalhar junto da comunidade empresarial do seu país, para captar potenciais investidores.
No encontro, segundo a Lusa, em que participaram representantes da Sonangol, da Bolsa de Dívidas e Valores de Angola (Bodiva), entre outros, apresentou-se informações e esclarecimentos relevantes sobre os activos dos diferentes sectores a serem privatizados até 2022, bem como os procedimentos a serem adoptados em cada processo de privatização.
De acordo com a agência, o ciclo de reuniões do género teve início a 28 de Julho, com investidores portugueses, estando ainda previstos outros quatro encontros até ao final do ano, nomeadamente com investidores dos Estados Unidos da América, Espanha, Alemanha e Reino Unido.
Com o Propriv, o Executivo angolano prevê a privatização de mais de 190 empresas e/ou ativos do Estado angolano até 2022, nos sectores da banca, hotelaria e turismo, finanças, seguros, agricultura, telecomunicações, indústrias, petróleos, entre outros.