A falar na cerimónia de empossamento do novo Conselho de Administração, a ministra pediu um BPC mais eficiente, rentável, comprometido com a qualidade, rigor e com uma reputação que orgulhe a nação.
Vera Daves de Sousa relembrou a importância e a robustez dos sistemas informáticos, devendo os mesmos serem estáveis, integrados e que “não sejam o calcanhar de aquiles” do banco.
“Não podemos continuar a ser conhecidos como o banco em que há problemas de sistemas. Esta não é uma boa reputação, temos que mudar este quadro” ressaltou.
A Ministra afirmou ainda que o Banco de Poupança e Crédito por razões óbvias tem um relacionamento muito próximo com os diversos órgãos do Estado, por isso deve agir com inteligência para encaminha-los para o bem saber e fazer.
Nesta ordem de ideias apelou ao novo quadro directivo para não desistir e ter inteligência emocional e sabedoria sem melindrar as partes interessadas.
“Quando nos relacionamos com os órgãos do Estado existem muitos chefes, e todos gostam em determinados aspectos, puxar os seus galões, de modo que pedimos paciência, inteligência e não se coibiam de recorrer a mim em caso de necessidade.”
O novo Conselho de Administração
O Conselho de Administração terá uma composição variável de até nove membros, e uma Comissão Executiva constituída por cinco administradores e os demais como Administradores não executivos independentes.
Assim, foram eleitas as seguintes entidades como membros do Conselho de Administração, para o período 2022/2026, Cláudio Pinheiro Pinto Macedo, Presidente do Conselho de Administração; Luzolo Adriano Neto Espírito Santo de Carvalho Presidente da Comissão Executiva.
Além dos nomes acima citados, foram ainda nomeados os Administradores Não-Executivos Independentes, António José da Silva, Jerónimo João Lara e Ana Cristina Afonso Viegas de Ceita, e os Administradores Executivos, Luís Mulumba Duarte; Walter Salgueiro; Sandra Balça e Áurea Alexandre.