O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) e a Sonangol estão nomeados para alguns prémios de 2024 do sector energético em África, atribuídos no âmbito da Semana Africana da Energia.

De acordo com um comunicado da Câmara de Energia Africana, entidade que organiza o evento, cuja vocação é apoiar os investimentos energéticos no continente, o MIREMPET ‘disputa’ o Prémio Reformador e Criador de Mudança do Ano, juntamente com os governos da África do Sul, República do Congo, Namíbia e Egito.

Citado pela Lusa, o documento explica que o Prémio Reformador e Criador de Mudança do Ano, um dos vários que serão atribuídos de 4 a 6 de Novembro próximo, na Cidade do Cabo, na África do Sul, “reconhece um governo ou uma entidade do sector público que tenha demonstrado liderança e empenho notável na reforma do sector da energia em África”.

Além disso, reconhece os esforços dos governos e das instituições públicas que lideraram a mudança, promovendo um ambiente propício ao crescimento energético, ao desenvolvimento económico e ao progresso social.

A Sonangol está nomeada para o prémio Líder ESG (questões ambientais, sociais e de governação) do ano, juntamente com a TotalEnergies, a BP e a SLB. 

Segundo o comunicado da Câmara de Energia Africana, este prémio reconhece os feitos notáveis e a liderança na integração de princípios de sustentabilidade e práticas empresariais responsáveis no sector, destacando um compromisso com a gestão ambiental, a responsabilidade social e uma forte governação empresarial.

Além destas instituições, na lista dos candidatos aos constam a petrolífera portuguesa Galp, juntamente com a Woodside Energy, a Eni e a ExxonMobil, nomeadas para o prémio de Líder do Ano em Exploração e Produção, num galardão cujo objetivo é reconhecer "a liderança e a inovação excepcionais na exploração e produção a montante.

O prémio distingue os responsáveis por novas produções e descobertas no sector da energia em África, com uma visão excepcional e excelência operacional no desbloqueio do potencial de hidrocarbonetos do continente, como descreve o comunicado.