O projecto, de acordo com uma nota de imprensa chegada à redacção da Economia & Mercado, surge da parceria entre o Grupo Mitrelli e a Udoyen – empresa moçambicana, que pretendem implementar o projecto em duas fases.
O lançamento da primeira pedra do projecto foi feito pelo ministro dos Transpores e Comunicação de Moçambique, Carlos Alberto e engloba o desenvolvimento do terminal de cereais, enquanto que a segunda fase, que será construído ao longo do terceiro ano de operações, contempla a construção de um terminal de fertilizantes a granel, que será erguido adjacente ao terminal de cereais.
Ainda de acordo com a nota de imprensa, o terminal está a ser projectado para atender às necessidades do “Corredor de Nacala”, rico em recursos minerais e que se encontra em rápido desenvolvimento.
Para os investidores e responsáveis deste projecto, salienta o documento, as novas infra-estruturas farão deste “terminal mais competitivo” em relação a outros, sendo que os existentes na região “não conseguem atender à crescente demanda do mercado”.
O Porto de Nacala, deverá aumentar o volume de carga movimentada de 2,2 milhões de toneladas anuais, em 2012, para 5,1 milhões porano até 2020, tendo em conta as obras de melhoramento em curso, o que o tornará com mais capacidade de resposta para serve a região norte de Moçambique, bem como os países vizinhos sem saída para o mar, designadamente Malawi, Zâmbia e Zimbabué.