A região MSGBC tornou-se uma das fronteiras de exploração de petróleo e gás mais promissoras do mundo, face aos marcos registados em 2024, informou a Energy Capital & Power numa nota enviada à E&M.

O processo de ascensão daquele do bloco, que ocupa uma área de 600 mil quilómetros quadrados, englobando os territórios da Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau e Guiné (MSGBC), é garantido pelo projecto do campo petrolífero de Sangomar no Senegal e o desenvolvimento transfronteiriço de gás convencional da Grande Tortue Ahemyim (GTA).

A descoberta de Calao, na Costa do Marfim, segundo ainda a Energy Capital & Power, coloca aquela região da África Ocidental na vanguarda do investimento de hidrocarbonetos no continente berço da humanidade.

O Senegal juntou-se (em 2024) ao grupo de países africanos exportadores de petróleo, face à produção do campo petrolífero de Sangomar cujo investimento rondou os 5,2 mil milhões USD. A Woodside Energy é a operadora do bloco que produz diariamente 100 mil barris por dia.

Quanto à produção de gás natural (GTA), estão disponíveis 16 blocos offshore para licitação. Também está em carteira o desenvolvimento de um projecto em Yakaar-Teranga. “O Senegal está preparado para se tornar num actor importante na exploração e produção na região MSGBC.

A descoberta de petróleo na concessão de Calao, torna a Costa do Marfim num dos grandes produtores de petróleo, gás e condensados de África.  

“Calao é a segunda maior descoberta de petróleo na Costa do Marfim, após a do campo Baleine em 2021, que iniciou a produção em Agosto de 2023”, referiu a Energy Capital & Power.

Na Guiné-Conacri, continuou, os termos de licitação para uma proposta de ronda de licenciamento de 22 blocos estão a ser finalizados e espera-se que desperte interesse dos investidores do sector na bacia MSGBC.