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Mutilação genital e casamento infantil preocupa UNFPA

Cláudio Gomes
10/7/2020
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Foto:
DR

O preconceito extremo contra filhas a favor de filhos, o casamento infantil e a mutilação genital feminina, são três das 19 práticas que preocupam o Fundo das Nações Unidas para a População.

A informação consta do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2020 lançado, ontem, quinta-feira, 9, em Luanda, por aquela agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que salienta, que tais práticas violam os direitos humanos a nível global e condicionam sonhos de centenas de meninas afectadas.

De acordo com um comunicado em posse da Economia & Mercado (E&M), o relatório chama a atenção para a desigualdade de género e as práticas nocivas contra mulheres e meninas, apesar de reconhecer que algumas das práticas prejudiciais contra as mulheres estão a diminuir.

Lançado em alusão as comemorações do “Dia Mundial da População” (11 de Julho), o Relatório sobre o Estado da População Mundial 2020 refere que embora tenha havido progresso quanto à eliminação de algumas práticas prejudiciais em todo o mundo, a pandemia do COVID-19 ameaça reverter estes ganhos.

Contudo, lê-se no comunicado do UNFPA, devido ao crescimento populacional nestes países, o número de meninas a elas submetidas irá aumentar nas próximas décadas, se não forem tomadas medidas urgentes.

O relatório refere, ainda, que quando uma menina se casa, sua vida escolar geralmente termina. “Vem a maternidade. Ela se torna mais vulnerável à morte relacionada à gravidez e à violência doméstica. As portas para o futuro se fecham”.

Assim sendo, todos os dias, de acordo com o documento, citado no comunicado, milhares de meninas em todo o mundo são prejudicadas física ou psicologicamente, com pleno conhecimento e consentimento de suas famílias, amigos e comunidades.

O tema será melhor desenvolvido na edição digital referente ao mês de Agosto da E&M.