As novas notas têm valores faciais de 200, 500, 1.000, 2.000 e 5.000 kwanzas e, de acordo com o José de Lima Massano, vão continuar a coabitar com a actual “série de 2012”, até à sua substituição completa no mercado.
De acordo com o gestor do Banco Nacional de Angola (BNA), citado pelo Jornal de Angola, a introdução de novas notas será feita de forma faseada, a começar pela de 200 kwanzas no dia 30 de Julho, seguida pelas de 500 a 17 de Setembro, a de 1.000 em Outubro, a de 2.000 a 21 de Novembro e a de 5.000 em Janeiro de 2021.
Assim sendo, José de Lima Massano referiu que, com a introdução de novas notas do Kwanza no circuito monetário e financeiro não haverá motivos para pânico no mercado de bens e de serviços por parte da população, por se tratar de um processo que se vai estender por mais algum tempo. “As notas da “série de 2012” continuam a ser válidas e aceites como meio de pagamento, sem restrições, não sendo necessário a troca ou substituição pela nova série.
Neste sentido, salienta o jornal de periodicidade diário, as notas das duas séries circularão em simultâneo e após algum tempo passarão a circular apenas a nova série”, justificou o governador.
Por outro lado, o vice-governador do BNA, Manuel Tiago Dias, disse que apesar de a nova família do kwanza incluir a nota de 5.000, não entrará em circulação este ano.
“A nossa previsão é que a nota de 5.000 mil kwanzas entre em circulação a partir de Janeiro de 2021”, justificou.
Apesar da actual lei autorizar o BNA a emitir e a pôr em circulação também a denominação de 10.000 kwanzas, por enquanto, salientou o responsável, consideram não haver razões que justifiquem a circulação já.
Já em relação aos custos de produção, Manuel Tiago Dias disse ser este um processo que envolveu empresas de renome internacional (russas, alemãs e americanas), que participaram dum concurso público promovido pelo BNA.
“Foi um processo transparente e o que podemos dizer é que os custos de produção rondam aos 30 milhões de dólares norte-americanos”, realçou.
Para o vice-governador, a questão da desvalorização ou depreciação da moeda não se coloca com a entrada em circulação da nova série. “Como já referimos, periodicamente introduzimos notas novas da actual família em circulação.
O que vai acontecer é que as notas da “série de 2012” sempre que forem depositadas nos bancos comerciais, já não vão sair e os bancos vão fornecer aos seus clientes as notas da nova família do kwanza”, esclareceu.