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Novas notas do Kwanza começam a circular a 30 de Julho

Redacção_E&M
8/7/2020
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Foto:
DR

As novas notas de Kwanza (série 2020) entram em circulação a partir do dia 30 deste mês, depois do acto oficial de lançamento que teve lugar esta semana, em Luanda, pelo governador do BNA.

As novas notas têm valores faciais de 200, 500, 1.000, 2.000 e 5.000 kwanzas e, de acordo com o José de Lima Massano, vão continuar a coabitar com a actual “série de 2012”, até à sua substituição completa no mercado. 

De acordo com o gestor do Banco Nacional de Angola (BNA), citado pelo Jornal de Angola, a introdução de novas notas será feita de forma faseada, a começar pela de 200 kwanzas no dia 30 de Julho, seguida pelas de 500 a 17 de Setembro, a de 1.000 em Outubro, a de 2.000 a 21 de Novembro e a de 5.000 em Janeiro de 2021.

Assim sendo, José de Lima Massano referiu que, com a introdução de novas notas do Kwanza no circuito monetário e financeiro não haverá motivos para pânico no mercado de bens e de serviços por parte da população, por se tratar de um processo que se vai estender por mais algum tempo. “As notas da “série de 2012” continuam a ser válidas e aceites como meio de pagamento, sem restrições, não sendo necessário a troca ou substituição pela nova série.

Neste sentido, salienta o jornal de periodicidade diário, as notas das duas séries circularão em simultâneo e após algum tempo passarão a circular apenas a nova série”, justificou o governador.  

Por outro lado, o vice-governador do BNA, Manuel Tiago Dias, disse que apesar de a nova família do kwanza incluir a nota de 5.000, não entrará em circulação este ano.

“A nossa previsão é que a nota de 5.000 mil kwanzas entre em circulação a partir de Janeiro de 2021”, justificou.

Apesar da actual lei autorizar o BNA a emitir e a pôr em circulação também a denominação de 10.000 kwanzas, por enquanto, salientou o responsável, consideram não haver razões que justifiquem a circulação já.

Já em relação aos custos de produção, Manuel Tiago Dias disse ser este um processo que envolveu empresas de renome internacional (russas, alemãs e americanas), que participaram dum concurso público promovido pelo BNA.

“Foi um processo transparente e o que podemos dizer é que os custos de produção rondam aos 30 milhões de dólares norte-americanos”, realçou.

Para o vice-governador, a questão da desvalorização ou depreciação da moeda não se coloca com a entrada em circulação da nova série. “Como já referimos, periodicamente introduzimos notas novas da actual família em circulação.

O que vai acontecer é que as notas da “série de 2012” sempre que forem depositadas nos bancos comerciais, já não vão sair e os bancos vão fornecer aos seus clientes as notas da nova família do kwanza”, esclareceu.