Na sua apresentação, David Cascais Gonçalves falou sobre os esforços que estão a ser feitos no investimento na formação, com destaque para os protocolos com as associações do sector, na formação e aperfeiçoamento dos profissionais no activo, sejam armadores de pesca, mestres de pesca, contramestres ou mestres de redes.

David Gonçalves falou ainda dos programas formativos técnico profissionais que acontecem no CEFOPESCAS, com destaque para as formações de maquinistas navais, eletricistas navais e técnicos de frio. O pescador, como prefere ser tratado, falou também dos protocolos com a Universidade do Namibe, para o desenvolvimento prático na área de aquicultura no mar, com foco na formação de técnicos de aquicultura em mar, biólogos, técnicos de processamento de pescados.

Sobre a fiscalização, o especialista falou da necessidade de difusão da legislação pesqueira, dos limites e zonas de pesca com determinadas artes de pesca, da necessidade de divulgação e monitorização das acções a realizar numa inspeção abordo.

A segurança é um assunto incontornável, sobre essa questão, David Gonçalves falou da implementação da Convenção Nº 188 da Organização Mundial do Trabalho e da Formação e Certificação de primeiros socorros e combate a incêndios a bordo, que na sua visão são questões que merecem atenção.

A finalizar, falou ainda sobre a questão dos seguros das embarcações, da necessidade de respeito das normas de segurança no trabalho, e da já preocupante falta de certificação dos operadores de rádio em território nacional, o que impacta o sector.