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OGE 2019. Projectos e sonhos adiados

Cláudio Gomes e Sebastião Vemba
19/4/2019
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Foto:
Carlos Aguiar e JA Imagens

Em 2018, a actividade económica “estacionou” nas promessas. O primeiro ano de governação de João Lourenço, no que diz respeito à esperada melhoria da condição social dos angolanos foi “tímidos”.

 

Segundo as considerações feitas pelas fontes contactadas pela Economia & Mercado, além da captação de financiamento externo, que serviu para suportar o peso das despesas do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018, com destaque para o pagamento de parte da dívida pública, o exercício económico no presente ano foi “estacionário”, difícil e de “gestão de expectativas”, o que passou, em parte, pela criação e aprovação de leis consideradas indispensáveis para o processo de regulação e melhoramento do ambiente de negócios, como a nova Lei do Investimento Privado, a Lei da Concorrência, a Nova Pauta Aduaneira (em vigor), a Lei das Privatizações ou o Imposto sobre o Valor Acrescentado (em análise). No que à actividade económica nacional diz respeito, assistiu-se ainda à implementação de acções de responsabilização criminal de actores políticos.

Benedito Daniel, deputado do Partido de Renovação Social (PRS), considera que em 2018 não houve progressos no que diz respeito às condições sociais das famílias. De acordo com este político, este ano os angolanos ressentiram-se ainda mais dos efeitos da crise económica em relação à sua fase inicial (2014) e defende que a perda do poder de compra foi um dos resultados da subida da inflação que veio limitar ainda mais a aquisição de produtos essenciais da cesta básica.

Leia mais na edição de Dezembro de 2018

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