Na observação do Executivo, o aumento da inflação em 2020 interrompeu o processo de desinflação da economia iniciado em 2018, por causa dos “efeitos nefastos da pandemia Covid-19”.

Em 2021, refere o Executivo no documento em referência, as pressões inflacionárias persistem, apesar da estabilidade da moeda nacional em relação às suas congéneres dos principais parceiros comerciais de Angola e da política monetária restritiva. “Essas pressões sobre a taxa de inflação são explicadas por factores do lado da oferta, particularmente a subida dos preços de alimentos nos mercados internacionais, constrangimentos da cadeia logística do comércio internacional e as condições climatéricas adversas”, lê-se no Relatório de Fundamentação do OGE 2022.

O documento refere ainda que no mês de Setembro a inflação homóloga atingiu os 26,57% e “prevê-se que venha a atingir 26,8% no final do ano, ligeiramente acima que a taxa da 25,1% observada em 2020”.