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Parlamento defende igualdade de direito na comunicação social

Redacção_E&M
7/10/2021
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Foto:
DR

O posicionamento foi defendido esta semana, em Luanda, pelo secretário-geral da Assembleia Nacional sublinhando que os deputados “têm igualdade de direito” no acesso aos órgãos de imprensa.

Segundo Agostinho de Neri, que falava hoje na abertura de um encontro metodológico dirigido à imprensa, os jornalistas devem abster-se de "fazer juízos de valor em relação à ação destes”.

Citado pela Lusa, o responsável referiu que a Assembleia Nacional “é uma casa, por natureza, de diferenças, onde a democracia é exercida, onde o respeito pela diferença é imprescindível”.

“E aí [deve-se] saber respeitar e colocar em pé de igualdade todos os intervenientes diretos desta casa. Quer dizer que todos os deputados eleitos têm igualdade de direito perante os órgãos de comunicação social e aí encerra a necessidade de nenhum de nós tirar partido no exercício da nossa atividade, não fazer juízos de valor em relação à acção dos deputados”, afirmou o secretário-geral da Assembleia Nacional.

Para o responsável, a igualdade de tratamento dos deputados a nível dos órgãos de informação concorre para se evitar leituras diferentes em relação aos deputados.

“Esta é uma casa que difere das outras por este motivo, é que todos os deputados têm um mandato que lhes é dado pela mesma fonte, todos eles [deputados] são eleitos pelo povo”, notou referenciado pela agência portuguesa de notícias.

Segundo a Lusa, no país, políticos e formações políticas, em particular os na oposição, queixam-se reiteradamente de alegado tratamento parcial no que diz respeito às suas informações e atividades a nível dos órgãos públicos de informação e outros detidos pelo Estado.

“O Processo Legislativo e as Terminologias Parlamentares” foram a temática do “IIIº Encontro Metodológico” dirigido hoje aos jornalistas, iniciativa da Secretaria-geral da Assembleia Nacional.