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Passagem inferior do nó da UGP abre dentro de um mês

Cláudio Gomes
23/6/2021
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Foto:
DR

Situado entre a zona do Morro Bento e do Futungo, uma das passagens inferiores do viaduto do nó da UGP estará aberta à circulação rodoviária dentro de um mês, anunciou o ministro das Obras Públicas.

O Manuel Tavares de Almeida, que falava à imprensa no final de uma vista de campo que visou aferir o grau de execução de algumas obras estruturantes da Província de Luanda, explicou que será aberto o lado esquerdo, no sentido Morro Bento/ Benfica, para permitir a execução das obras na referida ladeira.  

O referido nó, segundo o governante, está executado a 69%, apesar das obras estarem paralisadas actualmente.  

De acordo com a Angop, que cita o ministro das Obras Publicas e Ordenamento do Território, o contrato está orçado em 55,4 milhões de dólares, a fiscalização 276.1 milhões de kwanzas, a coordenação 92.0 milhões kwanzas, prazo  de execução 24 meses, execução física 69,3%, execução financeira 21,6% e adiantamento líquido 15,0%.  

A paralisação, disse o responsável, deveu-se a constrangimentos financeiros, que já foram resolvidos e tem dois financiamentos diferentes, sendo um em Kwanza e outro em divisas.

Segundo o ministro, o Ministério das Finanças já garantiu que nos próximos dias serão efectuados os pagamentos. "Assim, vamos retomar as obras e terminá-las o mais rápido possível. Já está prevista a abertura de uma das passagens inferior do viaduto do nó da UGP”, afirmou.    

Já em relação ao viaduto da Corimba, o governante disse que as obras estão a bom ritmo, correm em cerca de 82% estão concluídos sem constrangimentos, uma vez que o próprio empreiteiro está a suportar os encargos financeiros, que depois serão restituídos.

Este viaduto, acrescentou Manuel Tavares de Almeida, não tem só a função de travessia da estrada da Samba, mas também vai ligar o tráfego automóvel para a futura Marginal da Corimba, que será requalificada. O arranque está previsto para os próximos tempos.

Segundo escreveu a Angop, o ministro das Obras Publicas e Ordenamento do Território visitou ainda bacia de retenção do Zango 0 e a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da mesma zona. “ É uma bacia transitória que recebe as aguas pluviais e encaminha para as bacias da Zona Económica Especial (ZEE), mas já tem a solução provisória a 5% e definitiva em curso.  

A ponte do Kamorteiro foi outra infra-estrutura que mereceu uma abordagem do titular da pasta da Construção, sendo que os estudos já foram feitos. É considerada, disse o ministro, uma obra de emergência, mas tem que seguir os trâmites e neste momento está em aprovação superior para se efectuar a contratação e o início das obras.  

Referiu que o problema não está na ponte propriamente dita, mas na laje de transição entre a ponte e a estrada, que ruiu.

Explicou que, para não voltar a acontecer vai se fazer a protecção dos taludes a fim de evitar sua destruição pelo fluxo da água do rio Cambamba.      

Já as obras da estrada Soba Mandume estão a 75% de execução. As sinalizações, passeios, drenagem de resíduos e águas pluviais, pavimento em betão, manta de impermeabilização, camada base e sub-base, camada de subleito, aterro da via e escavações estão todos a 100 porcento e 4,9 milhões de dólares.  

Segundo o ministro, as obras da ETAR de drenagem e de tratamento das águas residuais e a bacia de retenção do Zango 0 (urbanização vida pacífica) iniciaram em 2020. Têm uma execução física de 5% e orçamento 5,4 mil milhões de kwanzas.  

Manuel Tavares de Almeida visitou também as Infra-estrutura urbanas para construção de 10 mil fogos habitacionais na cidade do Kilamba – fase 2, orçadas em 607,3 milhões de dólares. Tem um previsto de 64 meses, a execução física está a 35%, a financeira 27,04%.  

O alvo dos trabalhos, aqui, disse o ministro, são as redes de abastecimento de água, de distribuição de energia eléctrica e telecomunicação, drenagem de águas residuais e pluviais, viária, iluminação pública e sinalização.  

Sobre a Via Talatona-Patriota, disse que o orçamento é de 9,8 milhões dólares, o prazo de execução 12 meses, prazo decorrido 58 meses. A iluminação pública está a 85% , drenagem pluvial, pavimento betuminoso, rega de colagem, base betuminosa, rega de impregnação a 75 por cento, a camada base e sub-base, bem como de subleito estão a 80 por cento, o aterro da via 90 por cento e a escavação 100%.  

Quanto ao viaduto da Corimba, está orçado em USD 41,3 milhões e o valor desembolsado fixado em 21,3 milhões de dólares. A obra iniciou em 2018, tem um avanço físico de 82%, sinalização e pavimento sem execução, terraplanagem 67%, muro de betão armado 69%, canais de drenagem, protecção do PH existente, fabricação pré-moldados, pilares, encostos, ensaios de carga, escavação de estacas, investigação geotécnica e levantamento topográfico, estão todos a 100%.