O decréscimo na captura do pescado, segundo avançou esta semana o presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária de Pesca de Angola (PESCANGOLA), Sebastião Macunge, a margem de uma visita de constatação efectuada pelo ministro da Agricultura e Pesca, António de Assis decorre de 2018, altura que a empresa tinha 100 embarcações industriais e semi-industriais a operarem. Entretanto, hoje, explicou o PCA, estão operacionais apenas 50 embarcações.
O responsável disse que redução da capacidade de pescado está também associada aos níveis baixos de biomassa. Além deste aspecto, reforçou o administrador da PESCANGOLA, que no passado capturou-se mais do que o necessário, desrespeitando-se a regeneração das espécies.
Neste sentido, o dirigente afirmou que actualmente o carapau e a sardinha são das espécies mais capturadas, razão para a devida contenção na pesca dessas espécies.
Sebastião Macunge salientou que os navios fazem a descarga de pescado capturado nas águas nacionais.
Por outro lado, a Empresa Distribuidora dos Produtos da Pesca (Edipesca), de acordo com a Angop, continua em condições degradáveis de conservação.
De acordo com a agência, as obras de reabilitação da empresa, cujo início estava previsto para o primeiro trimestre deste ano, estão avaliadas em 57 milhões de dólares, com financiamento do Banco de Exportação e Importação (Eximbank) da Coreia do Sul.
Com efeito, o ministro da Agricultura e Pesca, António de Assis garantiu apoio para resolver os problemas que afectam cada uma das empresas.
Na sequência, o político apelou aos cidadãos para apoiarem a produção nacional, consumindo, preferencialmente, os bens produzidos no país, a fim de se estimular o esforço dos camponeses e empresários do sector agrícola.