De acordo com a informação avançada esta semana, ao Jornal de Angola, por fonte do Serviço Nacional de Recuperação de Activos afecto à PGR, o processo, com o nº 2/20, está na fase de instrução preparatória, para apurar responsabilidades criminais, em que estão os referidos cidadãos estão implicados no processo-crime sobre a posse de 1.180 imóveis nas centralidades em Luanda.
Segundo o diário, a investigação da PGR aos imóveis construídos com fundos públicos persegue igualmente a empresa ChinaInternational Fund - CIF Limited (CIF Hong Kong), cujos responsáveis ainda não foram identificados. A fonte da PGR garantiu que há um trabalho em curso que, mais tarde ou mais cedo, vai apurar quem são essas pessoas. Entretanto, uma matéria da TPA sobre o assunto avança o general Leopoldino do Nascimento “Dino” como o proprietário dos imóveis.
De acordo com fonte oficial, citado pelo Jornal de Angola, o património do Zango 0 (Vida Pacífica) está avaliado globalmente em 117 mil milhões, 162 milhões, 332 mil e 160 kwanzas. Já o Kilamba Cinzento (como é denominado) está estimado em 146 mil milhões, 452 milhões, 785 mil e 600 kwanzas.
Sobre a empresa CIF Angola, há registo em conservatórias que atestam que os cidadãos Fernando Gomes dos Santos e Samora Borges Sebastião subscreveram o pacto social.
“Vamos obter a mesma informação sobre a outra empresa CIF Hong Kong”, disse a fonte, garantindo que, “nesta fase de instrução, o que se pretende são as provas e com elas ir atrás de quem quer que seja e aonde esteja”.
A fonte admitiu a possibilidade de haver um beneficiário último, além dos cidadãos que estão sob investigação.