Com o projecto, espera-se um investimento de mil milhão de dólares no conteúdo local por meio da aquisição de bens e serviços localmente, avançou, recentemente, a Petroangola no site consultado hoje pela Economia & Mercado.
Trata-se do primeiro projecto de exploração de gás não-associado em Angola, também denominado Novo Consórcio de Gás (NGC), que vai produzir 4 mil mil milhões de metros cúbicos de gás natural através de duas plataformas offshore. Ou seja, através de uma planta de processamento de gás em terra, e uma ligação à fábrica da Angola LNG.
A infra-estrutura de processamento de gás natural, avaliado em 2,2 mil milhões de dólares, começa a ser implementado em 2026, altura em que arrancará, também, a produção. “A concretização deste projecto vai permitir o fornecimento contínuo de gás à fábrica Angola LNG e, consequentemente, ao ciclo combinado do Soyo. Espera-se um investimento no conteúdo local na ordem de mil milhão de dólares, através da compra de bens e serviços locais.
Recordar que em Julho de 2022, a italiana Saipem ganhou três importantes contratos de prestação de serviços para o Novo Consórcio de Gás, liderado pela Azule Energy, visando o desenvolvimento dos campos de gás Quiluma e Maboqueiro, localizados na offshore Angola.
“O player italiano recebeu um contrato onshore e outros dois contratos para offshore, com um valor global de cerca de 900 milhões de dólares”, lê-se.
A Petroangola salienta que a Saipem será responsável pela engenharia, aquisição e construção, além de assistência de conexão e comissionamento da plataforma Quiluma e de uma planta de processamento de gás natural onshore.
A exploração e o desenvolvimento dos campos Quiluma e Maboqueiro marca um passo importante na história da indústria dos petróleos angolana, sendo que permitirá desbloquear novas fontes de energia inexploradas, proporcionando um fornecimento confiável de gás para o projecto Angola LNG e o contínuo crescimento económico e social deste país da África Austral.