Ao discursar na formatura geral, onde felicitou o desempenho da PN durante o ano de 2019, Paulo de Almeida sublinhou que o enquadramento dos ex-militares é uma orientação.
Em Fevereiro de 2019, referiu, mais de dois mil ex-militares licenciados para integrarem a PN manifestaram-se defronte o Regimento da Polícia Militar, em Luanda, para saber a razão da demora do enquadramento na Polícia.
Citado pela ANGOP, o comandante-geral da PN recordou que o enquadramento na Polícia Nacional deve ser, em princípio, para quem cumpriu o serviço militar obrigatório.
Paulo de Almeida alertou, no entanto, segundo a ANGOP, que o enquadramento não é automático, nem é uma transferência, mas obedece a mecanismos e processos de apuramento e selecção.
“Deixem de fazer manifestação. Se assim se comportam já é um requisito negativo para entrar na Polícia", acentuou o comissário geral, desencorajando a prática de manifestações da parte dos ex-militares e candidatos a ingressar na PN.
Sobre o combate à criminalidade, o dirigente destacou o empenho do efectivo que, segundo afirmou, conseguiu conter a criminalidade violenta no país, particularmente em Luanda, bem como manter a ordem e a tranquilidade públicas.
Durante o acto, no Instituto Superior de Ciências Policiais “Osvaldo Serra Van-Dúnem”, o comandante-geral da PN defendeu a revisão da Lei 25/15, das Medidas Cautelares em Processo Penal, por “proteger o criminoso e não ajudar a combater o crime”.
Paulo de Almeida considerou fundamental o reequipamentodas esquadras municipais e comunais, no quadro da materialização do programa de policiamento de proximidade.