A verba disponibilizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o objectivo de mitigar o impacto negativo provocado pela pandemia da Covid-19, estendeu-se também à comunidade local do Lôvua.
De acordo com o Jornal de Angola, citando a coordenadora do projecto e líder da Organização Não-Governamental Ajuda de Desenvolvimento de Povo Para Povo (ADPP), destacada na província, a iniciativa inclui a distribuição de kits de roupa usada, bens alimentares para a abertura de cantinas, oficinas mecânicas, padarias, agricultura, pecuária e máquinas de corte e costura.
Rosa Spelile Musonza explicou que o projecto, lançado oficialmente recentemente, no Centro de Assentamento de Refugiados do Lôvua, deverá beneficiar 124 pessoas, das 142 receberam formação em empreendedorismo.
A responsável referiu, no entanto, que o lançamento devia acontecer entre os meses de Outubro e Dezembro do ano passado, mas o repatriamento de alguns refugiados para o país de origem atrasou o andamento do processo.
Assegurou, contudo, que o projecto financiado pelo PNUD iniciou com a formação de potenciais empreendedores previamente seleccionados.
Além do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), salientou a coordenadora do projecto e líder da Organização Não-Governamental Ajuda de Desenvolvimento de Povo Para Povo (ADPP), acção formativa dos pequenos empreendedores, segundo Rosa Spelile Musonza, foi promovida em parceria com o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) e os Serviços Jesuítas aos Refugiados (JRS).
Em 2019, por altura do anúncio da iniciativa pelo PNUD, continuou, foi feito um mapeamento para eleição dos potenciais beneficiários. Durante o mapeamento, acrescentou, cada um dos beneficiários definiu a área de negócio, tendo as escolhas recaídas para o comércio, agricultura, pecuária, mecânica, corte e costura, entre outros.