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João Lourenço fala em conferência de imprensa

Cláudio Gomes
3/1/2019
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Foto:
DR

Jornalistas nacionais e estrangeiros em Angola participam amanhã, em Luanda, com o Presidente da República, João Lourenço, nos jardins do Palácio da Cidade Alta, de uma conferência de imprensa.

Esta conferência de imprensa, a segunda, em menos de um ano, deve ser aproveitada pelos jornalistas para questionar ao Chefe de Estado angolano sobre os desafios da governação, onde se destacam o combate à corrupção e o processo de repatriamento de capitais e bens patrimoniais decidadãos nacionais indevidamente domiciliados no estrangeiro, entre outros.

O secretário para as Relações Internacionais da UNITA, Alcides Sakala reconheceu, em entrevista ao Jornal de Angola (JA),  que decisão de João Lourenço, em falar com jornalistas periodicamente “rompe com a postura do governo anterior em relação à comunicação social.”

O político disse que o seu partido aguarda com grande expectativa os pronunciamentos do Presidente da República. Continuando, o deputado disse esperar que o Presidente da República esclarece a problemática da reforma do Estado.

Alcides Sakala afirmou, que João Lourenço deve também abordara questão dos ex-militares, por ser fundamental. 

Estes homens deram as suas vidas por ideais que eles próprios acreditavam e, terminada a fase da guerra, é preciso que se dê mais atenção ao processo de reinserção social dos ex-militares”, sustentou o deputado.  

O político disse esperar também do Presidente da República um pronunciamento sobre as autarquias locais, justificando que que houve uma consulta pública realizada pelo Executivo que clarificou posições, mas considera que há necessidade de encontrar-se consensos sobre questões essenciais que sustentam o processo eleitoral autárquico. 

Para o vice-presidente do grupo parlamentar daCASA-CE, Manuel Fernandes, afirmou que a expectativa em ouvir o Presidente da República a falar sobre os últimos meses de governação “é grande, porque há muita coisa no cenário político que precisa de esclarecimento”, disse o político.