De acordo com dados do Ministério dos Transportes, citados esta semana pela Angop, em Novembro de 2019, a instituição movimentou apenas 620.266 toneladas, menos 87.777 toneladas de mercadorias movimentadas.

Segundo os dados a que a Angop teve acesso, os meses de Julho e Novembro registaram os maiores picos do ano findo.

Neste sentido, a empresa prognóstica bons resultados em relação ao mês de Dezembro de 2020. Os mesmos, conforme lê-se na notícia publicada pela Angop, estão ainda a ser processados.

Com efeito, no primeiro semestre de 2019, o Porto de Luanda registou, como produção geral, 3.6 milhões de toneladas, enquanto no mesmo período de 2020 confrontou-se 3.0 milhões toneladas.

A baixa na produtividade, refere a agência nacional de notícias, baseando-se nos dados do Ministério dos Transportes, foi influenciada pelo surgimento da pandemia da Covid-19, que originou queda nos movimentos de mercadorias (Importação e Exportação) dos diversos produtos que regularmente demandam o Porto de Luanda.

Neste sentido, o impacto mais acentuado do 1º semestre registou-se no mês de Abril e Junho de 2020, período em que foram registadas quebras na ordem dos  40% e 24%, respectivamente.

No início do segundo semestre de 2020,  em Julho, o Porto de Luanda voltou a registar  um crescimento mensal de 13% em relação ao período homólogo, com um movimento de 551.284 toneladas.

Já em Outubro de 2020, registou-se uma produção  geral de 589.952 toneladas,  com um incremento de 8.198 toneladas movimentadas em relação ao ano transato.

As movimentações no mês de  Setembro de 2020 também apontam para registos de aumento  da produção, na ordem de 26.186 toneladas, representando um incremento de 5%.

Em Setembro, os números  cifraram-se em 605.821 toneladas.

Em Agosto de 2020, o Porto de Luanda processou 574.043 toneladas, com um crescimento de 58,86 toneladas movimentadas, em  em relação ao  mesmo período de 2019.

Angola, ao longo da sua faixa litoral, tem disponíveis os portos de Cabinda, Luanda, do Lobito (em Benguela), Tômbwa (Namibe) e o Amboim (Cuanza Sul), bem como um terminal de carregamento de Gás Natural Liquifeito (LNG) instalado no município do Soyo, Zaire.