O Chefe deEstado, que discursava na Cimeira do Fórum de Cooperação China-África, disse que o aumento do investimento deverá ser feito por via de parcerias mutuamente vantajosas envolvendo os empresários dos dois países (angolanos e chineses).
De acordo João Lourenço, o acordo deve incluir a partilha de conhecimento científico, formação de quadros angolanos e de tecnologia.
Este Estadista garantiu que com a nova legislação vigente em Angola, tornou-semais atractiva ao investidor nacional e estrangeiro, criando um melhor ambientede negócios.
O dirigente disse que os mecanismos devem possibilitar o acesso aos recursos financeiros necessários para o sucesso das medidas de políticas estabelecidas pelas nações africanas.
João Lourenço considerou, ainda ser necessário que as instituições bancárias africanas e chinesas desempenhem um papel importante.
O foco é tornar "real esta vontade política de ambos os lados, em proporcionar os recursos e desenvolver projectos que assegurem um desenvolvimento mutuamente vantajoso. A soma dos cidadãos dos países que integram o FOCAC ultrapassa já cerca de um terço da população mundial", alertou, considerando que esse aspecto constitui razão para se elevar a novos patamares da cooperação existente.
No primeiro trimestre do ano em curso, as trocas comerciais entre Angola e aChina cresceram 22,4 por cento, tendo atingido 6.80 biliões de dólaresnorte-americanos (USD).
Durante o período indicado, a China vendeu a Angola produtos avaliados em 481milhões de USD e comprou mercadorias avaliadas em 6,32 biliões de dólares.
Em 2017, o comércio entre Angola e a China cresceu 43,42% para 22,34 biliões de dólares norte-americano (USD), com a China a comprar mercadorias a Angola no valor de 20. 047 USD e a ter vendido bens no valor de 2.297 milhões de USD.