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Queixas contra seguradoras reduzem 33% no primeiro semestre

Domingos Amaro
22/9/2022
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Foto:
DR

A ENSA foi a seguradora que reportou maior número de reclamações dos seus clientes, tendo encerrado o I semestre de 2022 com 56 protestos, seguida da SANLAM seguros com 28, do total de 182 registados.

Durante o primeiro semestre do ano em curso, a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) recebeu 182 reclamações reportadas pelas seguradoras que operam no mercado nacional, contra 270 protestos apresentados pelos clientes tomadores de seguros no período homólogo do ano passado, observou a E&M os dados dos relatórios semestrais publicados pela instituição.

Os números apontam que, entre os primeiros seis meses de 2021 e 2022, a quantidade de reclamações de consumidores de seguro contra as companhias de seguros em Angola decresceram 33%. Em termos absolutos, houve uma redução de 88 reclamações nos primeiros seis meses de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado.

O relatório da ARSEG revelam ainda que o ramo que teve o maior registo, como tem sido o habitual, foi o Não Vida com 174 reclamações, contra os oitos do Vida. A reguladora justifica o  baixo volume de reclamações no Ramo Vida pela baixa taxa de penetração deste ramo no sector de seguros.

No primeiro semestre do ano em curso, das 20 seguradoras que reportaram as informações, a ENSA Seguros é a entidade que apresentou o maior número de reclamações com um total de 56, segue-se a SANLAM Seguros com 28, a NOSSA Seguros com 24, a FIDELIDADE Seguros com 21 e a A MUNDIAL Seguros com 12 reclamações registadas.

No período em análise, relativamente ao número de reclamações por ramos, não foram considerados os dados correspondentes à NOVA Seguros, a antiga Sol seguros, porquanto, não efectuaram o reporte à ARSEG destas informações referentes ao período.

Para este semestre pelos canais de entrada carta, e-mail e outros (presencial e call center) o mercado recebeu um total de 182 reclamações, sendo que, o email foi o canal mais utilizado com 54%, sendo os segurados e os terceiros os intervenientes que mais registaram reclamações, com um total de 84 e 51, respectivamente, ao passo que os tomadores de seguro, beneficiários e outros, apresentaram um total de 47 reclamações.