O anúncio foi feito esta semana, em Luanda, pelo inspector-geral do comércio, Fernando Catumbila, durante uma visita de constatação dos preços que estão a ser praticados pelos estabelecimentos comerciais desde a entrada em vigor do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA).
O dirigente afirmou que em relação ao período homólogo de 2018, houve um aumento de 30% das receitas arrecadas pela inspecção do comércio.
Segundo Fernando Catumbila, no período em referência, foram realizadas 584 vistas e registadas 896 infracções diversas, das quais resultaram irregularidades maioritariamente relacionadas com a falta de facturas de aquisição de produtos, seguindo-se a falta de estrutura de cálculo de preços, falta de letreiro e certificado de qualidade.
"A irregularidade constatada nos nossos operadores é a falta de facturas, porque tanto o importador, como o revendedor inibem a apresentação deste por ser a partir daí que se estrutura o preço”, explicou.
Foram inspeccionados 237 estabelecimentos de comércio a grosso, 307 a retalho e 40 de comércio de prestação de serviço mercantis.
A inspecção do comércio procedeu igualmente à apreensão de 55 mercadorias diversas e suspendeu temporariamente a actividade de 21 estabelecimentos comerciais, por falta de documentação.