Segundo a Angop, tal desiderato poderá ser alcançado após a conclusão, em Agosto de 2019, da segunda fase da intervenção que teve início no segundo semestre (Junho) deste ano.

Com o financiamento garantido pelo governo do Japão, a primeira fase de reabilitação do Porto do Namibe foi concluída em 2011 e visou a reabilitação de 240 metros de cais.

Deste modo, as obras de reconstrução do Porto do Namibe estão avaliadas em cerca de 48 milhões de dólares norte americanos, sendo que foram investidos 24 milhões de dólares norte americanos para a primeira fase e igual montante para a segunda fase.

António Samuel disse que parte dos trabalhos estão limitados, sendo que a concessionária japonesa “TOA” está encarregue de fazer a gestão de todas operações portuárias, como atracagem dos navios, sem que se crie qualquer constrangimentos.

“Tão logo tenhamos as obras concluídas, teremos um porto mais seguro, melhorando deste modo as performances do ponto de vista de operacionalidade, reduzindo o tempo de permanência do navio e o movimento de descarga e outros serviços”, disse.

Acrescentando, o responsável disse que as intervenções contemplam obras de reabilitação total do cais com comprimento de 240 metros,que vai até ao Porto Pesqueiro, com uma profundidade de 3 metros.

As movimentações portuárias diminuíram, de 10 para seis navios por mês, por conta da crise financeira em cursos no país.

“Podemos afirmar aqui que houve uma grande diminuição em termos de mobilidade por parte dos nossos importadores e a falta de divisas criou alguns constrangimentos em termos de funcionamento, sobretudo na performance de movimentação de cargas para o Porto do Namibe e esperamos que tal situação venha a melhorar, de forma a aumentarmos a produtividade“, acrescentou.