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PATROCINADO

Relações China-África uma leitura transversal

Justino Pinto de Andrade e Sebastião Vemba
21/11/2018
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Foto:
D.R., ISTOCKPHOTO

Em Novembro de 2018, em Pequim, acontece nova edição do Fórum de Cooperação China–África, contando com a participação de 53 países africanos.

A primeira edição deste Fórum teve lugar em Pequim, em 2006. Em 2015, seguiu-se-lhe uma reunião do mesmo nível na África do Sul. Agora, a edição de 2018 regista a participação dos estreantes São Tomé e Príncipe, Burkina Faso e Gâmbia, que já haviam participado na Cimeira de 2015, juntamente com a Suazilândia, na qualidade de observadores. No caso de São Tomé e Príncipe a participação no Fórum de Cooperação China-África como membro de pleno direito deveu-se ao facto de o país ter antes privilegiado as relações de cooperação com Taiwan. São Tomé e Príncipe pretende agora obter da China ajuda para a construção de 300 apartamentos para alojar funcionários públicos, certamente para criar um clima político e social favorável ao governo em funções.

Da parte de Angola, a principal motivação é a obtenção de um crédito no valor de onze mil milhões de dólares norte-americanos para o financiamento de diversos projectos, sendo o mais importante a conclusão do novo aeroporto internacional em processo de construção próximo da vila de Catete.

Durante a recente Cimeira, o líder chinês, Xi Jinping, anunciou a intenção de disponibilizar para o continente africano um crédito de 60 mil milhões de USD, para um período de três anos, sob a forma de assistência governamental, investimento e financiamento de instituições financeiras e empresas.

Leia mais na edição de Novembro de 2018.

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