José Monteiro, que falava à margem da conferência realizada em Luanda, no dia 10 de Fevereiro de 2023, para assinalar o reforço da parceria com a "Canon", mostrou-se optimista quanto ao montante perspectivado, pois a "Rocha Monteiro" vai introduzir no mercado soluções tecnológicas consideradas inovadoras e económicas.

A cifra do volume de negócios a atingir em 2023, afirmou, corresponde ao valor obtido nos anos anteriores, principalmente nos exercícios económicos de 2018 e 2019, nos quais a participação da "Canon" representou um peso de 65% do total.

O presente ano, avançou, será de contínua superação das adversidades causadas pela crise cambial e mais tarde agravada com a Covid-19 que quase deixou inactiva a "Rocha Monteiro", pois as vendas eram fracas e tinha dificuldades de importação.

"Apesar da situação económica mundial, causada por diversos factores, como a pandemia e inflação, a empresa conservou a maioria dos colaboradores e mantém actualmente pelo menos 140 postos de trabalho", disse José Monteiro para mais adiante afirmar que a "impressão empresarial e doméstica" é área de negócio com maior rentabilidade, representando pelo menos 60% das vendas.

Ainda para 2023, a "Rocha Monteiro" prevê alargar a exposição digital, a fim de criar um portal dedicado às empresas privadas e instituições públicas, o que vai permitir consultar o histórico de compras, assim como acompanhar o processo de aquisição.

No mercado há 66 anos, aquela empresa tem o Estado como principal cliente, mas José Monteiro garantiu que neste ano a intenção passa por atrair também agentes do sector privado, por formas a alargar o leque de clientes e aumentar as vendas.

A "Rocha Monteiro", que em 2020 obteve o pior registo em termos de volume de vendas, como afirmou o director-geral, está sedeado em Luanda, mantendo parcerias nas restantes Tprovíncias.