A facturação representa um incremento de 50%, comparativamente ao período homologo (2020), de acordo com a agência nacional de notícias que citando dados revelados recentemente, em Luanda, pela secretária de Estado para as Pescas, Esperança da Costa.

De acordo com a Angop, a responsável informou que a maior parte das exportações tiveram como destino os países da União Europeia (UE), com destaque para a Espanha, e da Ásia (China e Japão), que importam, fundamentalmente, os crustáceos e moluscos capturados em Angola.

Já países como Gabão e a República do Congo (África) importaram preferencialmente as sardinelas, cavalas e outras espécies de Angola, conforme referenciou em entrevista à agência angolana de notícias a secretária de Estado para as Pescas.

Em relação aos níveis de captura de 2020, Angola registou duas mil 808 toneladas de crustáceos (camarão, lagostas, gambas e caranguejos), mil 260 de moluscos (lulas, polvos, caramujos e caracóis) e nove mil 37 toneladas de diversas espécies do pescado nacional.

Comparativamente ao ano de 2019, escreve a Angop, os produtos da pesca exportados também centraram-se em crustáceos (2.009 toneladas), moluscos (2.015), peixes diversos (4.098 toneladas) e farinha de peixe (1.200 toneladas), totalizando 7.522 toneladas de pescados, segundo a fonte.

No total, Angola produziu 525 mil 143 toneladas de pescado diverso, de Julho de 2020 a igual período de 2021, contra 366 mil 763 toneladas do período anterior, indicam dados apresentados pelo Presidente da República, João Lourenço, por ocasião da Mensagem à Nação.