O governante lembrou, à saída de um encontro de trabalho com a ministra do Ambiente, Paula Francisco Coelho, que por essa razão, foi criada a Comissão Nacional sobre Derrames de Petróleo pensando na mitigação da questão.
"Qualquer actividade económica tem sempre impactos positivos e negativos”, afirmou o Diamantino Azevedo, salientando que “os agentes/operadores económicos devem procurar o equilíbrio, diminuir as acções negativas e melhorar a qualidade de vida do nosso planeta.”
Na ocasião, escreve a Angop, a ministra do Ambiente referiu, por outro lado, que brevemente haverá uma reunião da Comissão de Derrames para quantificar e analisar o número de derrames que têm ocorrido nos últimos tempos em Angola.
Recordou que o sector continua a analisar as consequências dos dois derrames de média proporção, registados na petrolífera “Somoil-SA”, em Maio último, nas localidades de Kinganga Mavakala e Kitona (Soyo).
Para a responsável, o encontro foi proveitoso, por ter permitido analisar temáticas relacionadas com a realização de um estudo de impacto ambiental mais simplificado, assim como a aplicabilidade e o cumprimento da nova legislação do sector dos petróleos.
O encontro, que passará a ser mensal, serviu para rever o cumprimento da legislação sobre o respeito pelo ambiente, bem como a exploração dos hidrocarbonetos e diversos recursos minerais.
A reunião enquadra-se no âmbito do trabalho conjunto entre os dois departamentos ministeriais, tendo em conta a transversalidade do sector ambiental.